Vivemos na era Fast Food, queremos tudo para ontem. Se no passado ouvíamos que “a pressa é inimiga da perfeição”, esse ditado parece não mais se encaixar em nossos dias, pois temos pressa e ainda queremos a perfeição. O problema não é a pressa em si, há situações em que precisamos dela. Mas se aplicamos a pressa a tudo e a todos, surge um problema, pois quando falamos de sofrimento, por mais que tenhamos pressa, ele tem seu próprio tempo.
Em nossa realidade, vivemos a época das facilidades. Se antes era necessário ficar horas e horas em uma biblioteca para aprender alguma coisa, hoje basta dar um “google” e pronto: a informação está ali, sem que precisemos de muito esforço. No entanto, é importante lembrar que existem lugares em nosso país que, infelizmente, não conseguem desfrutar de tal facilidade como nós conseguimos, e por estes devemos orar.
Para falarmos de sofrimento, precisamos passar pelo relato da queda em Gênesis. O homem foi feito à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:26-28) para viver em um relacionamento íntimo e de dependência com o seu Criador, e isso se refletiria em como o homem iria se relacionar com a criação. Isso foi quebrado pelo ato consciente de Adão e Eva, que abriram mão de toda a liberdade que podiam usufruir no Jardim porque quiseram ser como Deus ao comerem do único fruto que o Senhor proibiu (Gênesis 2:16-17).
É como se o homem dissesse ao seu Criador: “Eu rejeito toda a liberdade que o Senhor me dá, para satisfazer o meu desejo”. E o resultado foi desastroso: a terra se tornou maldita, o trabalho virou algo penoso para o homem, e a mulher sofreria muito ao dar a luz (Gênesis 3:16-19). O relacionamento conjugal de Adão e Eva também foi abalado, pois quando Adão viu Eva pela primeira vez, disse: “Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne” (Gênesis 2:23, Nova Almeida Atualizada); mas, após a queda, sua fala muda: “A mulher que me destes […]” (Gênesis 3:12, Nova Almeida Atualizada). Toda aquela declaração de felicidade por ter uma companheira agora é usada como desculpa para justificar o seu pecado e ainda dizer nas entrelinhas: “Senhor, a mulher que me destes veio com defeito”.
O ponto de partida para lidarmos com o sofrimento é olharmos para Gênesis e vermos que uma das consequência da rebelião do homem é o sofrimento: a morte, desastres naturais, pestes, doenças físicas e emocionais. Ou seja, vamos sofrer até que se cumpra o “não haverá mais choro” (Apocalipse 21:4).
É difícil dizer o que é sofrimento. Quantas vezes ouvimos histórias de pessoas que fazem parecer que os nossos problemas são nada? Pensamos que o sofrimento tem a ver com a quantidade de tragédia que alguém vivenciou. Logo, se eu não me encaixo, por exemplo, no sofrimento de uma pessoa que esteja enfrentando uma doença terminal, eu não tenho do que me queixar dos sofrimentos que vivo: “Poderia ser pior”; “Fulano está em situação pior que a sua”; “Mas você tem tudo”. Tudo isso pode nos levar a minimizar o nosso sofrimento ou o de outra pessoa, apenas porque não se encaixam no que pensamos ser, de fato, o sofrimento.
Em seu livro “O sofrimento nunca é em vão”, Elisabeth Elliot traz uma definição muito simples para o sofrimento, mas que abrange todos os que sofrem: “sofrimento é aquilo que você queria ter, mas não têm ou aquilo que você têm, mas não queria ter”. Ou seja, cada pessoa vive dentro de uma realidade que pode não ser parecida com a minha, entretanto, não podemos medir o sofrimento do outro a partir da nossa compreensão. Os amigos de Jó fizeram isso e falharam, porque olharam para o que Jó estava passando a partir da visão deles; e, em resposta, Jó desabafou: “Até quando vocês continuarão a atormentar-me, e a esmagar-me com palavras?” (Jó 19:2, Nova Versão Internacional).
Uma vez que cada pessoa experimentará o sofrimento a partir da sua realidade, pensar que a solução para ele segue um padrão é uma ilusão. É claro que a Palavra de Deus é o nosso guia, mas o que quero dizer é que não há uma forma única de lidar com o sofrimento. Por isso, o que pode funcionar para mim não significa que irá funcionar para você, e precisamos ser sensíveis a isso ao ajudarmos alguém que esteja sofrendo.
Os amigos de Jó o acusaram dizendo que, se ele estava passando por aquilo, era porque Jó havia pecado. Seus amigos sequer imaginavam que o próprio Deus deu testemunho acerca de Jó (Jó 1:8). Não é tão diferente em nossos dias. Infelizmente, é comum vermos igrejas pregando de maneira errônea que, se alguém está passando por alguma luta, há falta de fé nesta pessoa ou ela está em pecado. Em Jó, temos o exemplo de alguém que sofreu sem ter cometido algum tipo de pecado.
No entanto, nas Sagradas Escrituras podemos encontrar o relato do sofrimento de Davi, que foi consequência de seu pecado (2 Samuel 12). Em Salmos 32, Davi orou:
“Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava sobre mim, e o meu vigor secou como o calor do verão” (Salmos 32:3,4, Nova Versão Internacional).
Foi necessário que Davi confessasse seu pecado que antes estava encoberto. Então o sofrimento pode, sim, ser decorrente de um pecado não confessado; contudo, assim como vemos em Jó, não podemos presumir que todo e qualquer sofrimento é consequência de algum pecado. Quantas vezes pensamos a nosso respeito que, se estamos vivendo uma situação em que não queríamos estar, é por causa de algum pecado? Nesse caso, devemos orar ao Senhor pedindo que o Espírito Santo nos mostre se precisamos confessar algum pecado que esteja encoberto e crer que, uma vez confessado este, temos a promessa de que o sangue de Cristo nos purifica de todo pecado (1 João 1:7). Assim sendo, busquemos, no mesmo Espírito, viver em santidade.
Podemos sofrer por diversas situações: pela perda de alguém que amamos (João 11); por fazermos a coisa certa (Gênesis 39); por uma injustiça (Ester 3:8); porque alguém nos causou mal (1 Samuel 1:6,7) e, ainda, por amor à palavra do Senhor (Atos 16). Dessa forma, às vezes tudo o que queremos é uma resposta que informe a razão de nossos sofrimentos, mas nem sempre a teremos. Jó não obteve respostas e, ainda assim, disse: “Eu sei que meu Redentor vive” ( Jó 19:25).
Ainda em seu livro “O sofrimento nunca é em vão”, Elisabeth Elliot fala que, em vez de Deus dizer a Jó a razão de todo aquele sofrimento, o Senhor pergunta a Jó coisas que este não conhecia e que eram maravilhosas demais. Jó, então, compreende que vislumbrar o poder e a grandiosidade de Deus era a resposta de que ele precisava e que o levou a conhecer a Deus não apenas de ouvir falar, mas de com Ele andar (Jó 42: 1-6). Por mais que pensemos que precisamos de respostas, o que de fato necessitamos é olhar para o nosso Criador e contemplar seu imenso poder. É doloroso não saber o “porquê”, mas, em nosso Senhor, encontramos a resposta que nos basta (2 Coríntios 12:9).
Em nossos dias, a felicidade consiste em fazermos aquilo de que gostamos ou focar a nossa energia naquilo que nos faz sentir bem. “Faça o que te faz feliz!”, eles dizem…
Somos ensinados que nessa felicidade não há espaço para dor, frustração ou curvas indesejadas que encontrarmos ao longo da nossa caminhada, as quais podem adiar planos ou nos levar a outros caminhos que não escolheríamos. Em outras palavras, a felicidade e o sucesso a todo custo viraram um deus. E se olharmos para o sofrimento a partir dessa visão, com certeza a maneira como lidaremos com o sofrimento será mais difícil que o esperado.
Em seu livro, Elisabeth Elliot faz um questionamento quando olha para os sofrimentos que enfrentou: “Por que não eu?”. Assim, a autora narra como esta pergunta a ajudou a lidar com seus sofrimentos. Ela diz que, por mais que tenha se sentido tentada a pensar: “Por que eu, Senhor?”, o sofrimento da cruz de Cristo – que Ele não merecia – redirecionava seu pensamento para: “Por que não eu?”. Se Cristo não foi poupado do sofrimento ao ser crucificado mesmo não havendo cometido pecado algum, mas por amor a obediência ao Pai e para nos salvar, então por que nós desejamos ser poupados de sofrer? Quando olhamos para o Servo sofredor que sofreu por causa dos nossos pecados (Isaías 53:7), o modo como encaramos o sofrimento muda. Isso não quer dizer que fique mais fácil saborear o sofrimento, contudo, ao passarmos por ele, seremos mais semelhantes ao nosso Mestre – que não foi poupado do sofrimento, pois havia um propósito para isso.
Em nossa cultura, há a ideia de que Deus criou o homem e, com o pecado, Deus “abriu mão” da sua criação. Isso nos leva a um pensamento errôneo de um Criador distante, quando, na verdade, o nosso Deus Trino é relacional. Deus Pai, ao ver a queda do homem, não ficou de braços cruzados; Ele fez a promessa de que da semente da mulher viria aquele que iria esmagar a cabeça da serpente (Gênesis 2:15).
Nós não podemos chegar diante de Deus e dizer: “O Senhor não sabe o que é estar em meu lugar”, pois isso não é verdade, já que Ele sabe:
“Por isso mesmo, era necessário que, em todas as coisas, ele se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo. Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, quando foi tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados” (Hebreus 2:17,18, Nova Almeida Atualizada).
Jesus sabe o que é passar pelas dores que nos assolam, pois Ele se fez carne e habitou entre nós, foi traído (Lucas 22:4), rejeitado (João 1:11), não tinha onde reclinar a cabeça (Mateus 8:20), foi perseguido (Lucas 22:2), caluniado (Mateus 26:59), abandonado (Mateus 26:55); ou seja, ele foi o homem de dores (Isaías 53:3). No Getsêmani, contemplamos a profunda agonia de Jesus, que iria beber o cálice da ira de Deus Pai. Ele não pecou, em tudo obedeceu ao Pai.
Diferentemente de Adão, Jesus venceu as tentações; contudo, havia uma dívida a ser paga. Alguém sem pecado precisava ser moído para satisfazer a justa ira do Pai e salvar os seus. Satisfazer a ira de Jeová gerou um profundo sofrimento em Cristo, e como o Pai não tem comunhão com o pecado, Jesus foi abandonado em seu sofrimento. Porque Ele gritou: “Deus meu, Deus meu! Por que me desamparaste?” (Mateus 27:45) é que eu e você não somos desamparados em nossos sofrimentos e podemos pedir socorro àquele que se fez como nós (Hebreus 2:18).
Jesus nos ensina que é preciso passar pelo sofrimento, pois a salvação chegou a nós porque Ele sofreu. O sofrimento de Cristo nos traz paz; logo, se nem mesmo Jesus, o Filho do Deus vivo, foi poupado do sofrimento, por que nós seríamos?
Davi, em meio ao seu sofrimento, orou:
“Até quando, Senhor, te esquecerás de mim? Será para sempre? Até quando esconderás de mim o teu rosto? Até quando terei inquietações e tristeza no coração dia após dia?” (Salmos 13:1,2, Nova Versão Internacional).
Se lemos o Salmo somente até essa parte, podemos pensar que Davi estava murmurando ao dizer: “Até quando?”. Por acaso, teria Davi se esquecido das maravilhas que o Senhor havia feito em sua vida? O salmista sabia que Deus estava com ele, contudo, Davi lamenta ao Senhor dizendo o que sua alma estava sentindo, fazendo uma oração em harmonia com a situação que estava vivendo.
O “Até quando?” de Davi não tinha como objetivo colocar o Senhor à prova; pelo contrário, tratava-se de um lamento, um derramar de seus sentimentos diante daquele que nos criou com sentimentos e emoções. Nossos sofrimentos podem nos levar a sentirmos muitas coisas – raiva, tristeza, angústia, aquele nó na garganta, vontade de desistir da vida. Entretanto, precisamos lamentar para o Senhor dizendo o que estamos sentindo, já que Ele sonda o nosso coração (Salmos 139). Ao levarmos nossas lamentações a Deus sem tentarmos esconder nossos sentimentos, poderemos, assim como Davi, dizer:
“Eu, porém, confio em teu amor; o meu coração exulta em tua salvação. Quero cantar pelo bem que me tem feito” (Salmos 13:5,6, Nova Versão Internacional).
O salmista começa lamentando e questionando, mas termina a sua oração com gratidão, dizendo que, apesar do que ele estava sentindo, iria confiar no amor de Deus, se alegrando pela sua salvação e se lembrando de quem era o seu Senhor.
Em seu livro “Caminhando com Deus em meio a dor e sofrimento”, Timothy Keller fala sobre a alegria no Senhor, bem como a paz que excede a todo entendimento. Primeiramente, o autor diz que a alegria e a paz não provêm de nós, mas de Deus. Em segundo lugar, Keller aponta que a alegria no Senhor não significa ausência de tristeza ou de preocupações internas.
O mesmo Paulo que pediu aos Filipenses que eles se alegrassem no Senhor (Filipenses 4:4) é o que envia Epafrodito, o qual estava doente, aos irmãos de Filipos para alegrá-los. Assim, o apóstolo teria menos tristeza (Filipenses 2:28). Como era possível Paulo ficar triste e alegre ao mesmo tempo?
O apóstolo mantinha a disciplina de pensar nas coisas do alto (Colossenses 3:1-4); aprendeu a estar satisfeito no Senhor em toda e qualquer situação (Filipenses 4:11); sabia que o sofrimento do presente não se comparava com a glória que será revelada a nós (Romanos 8:18); cria que, assim como Cristo ressuscitou dos mortos sendo o primeiro, nós também ressuscitaremos com um corpo glorificado (1 Coríntios 15) e guardava consigo a certeza de que as provações não podiam separá-lo do amor de Deus Pai que está em nosso Senhor Jesus (Romanos 8:37).
Ter a alegria do Senhor em meio ao sofrimento não significa a ausência de emoções e sentimentos ruins diante das situações que acontecem à nossa volta. Mas, apesar desses sentimentos e emoções, o Espírito age em nós, levando-nos a olhar para a obra maravilhosa da Cruz e a ressurreição de Cristo. Assim, confiamos nEle, o qual disse que voltaria para nos buscar e que não nos deixaria órfãos na terra, enviando-nos o Consolador (João 14). A alegria ao Senhor, não está condicionada aos nossos estados emocionais, mas em Cristo e em sua maravilhosa obra.
Em meio a toda a perseguição que os judeus convertidos na fé estavam vivendo, o autor da carta aos Hebreus escreve: “Não deixemos de nos congregar” (Hebreus 10:25). Alguns estavam deixando de se reunir como igreja, e o autor exorta os irmãos a não seguirem por esse caminho. Infelizmente, muitas vezes optamos por, em vez de estarmos em comunidade, afastarmos-nos dela, deixando de cultuar ao Senhor junto com os santos.
Particularmente em minha caminhada cristã, quando estava passando por algum sofrimento, me faltava ânimo para ir à igreja; mas essa exortação aos Hebreus sempre vinha em minha mente, o que me ajudou muito a não me afastar do Corpo de Cristo.
Quando congregamos em uma comunidade cristã biblicamente sadia, somos acolhidos. Nós, irmãos em Cristo, cuidamos em nos animar em amor e na prática de boas obras (Hebreus 10:24), confessamos nossos pecados uns aos outros e oramos uns pelos outros (Tiago 5:16), choramos com os que choram e também nos alegramos com os que se alegram (Romanos 12:15), somos alimentados pela palavra de Deus, vivemos uma vida de igreja e estamos glorificando ao nosso Deus Trino.
“[…] Cristo Jesus, a pedra angular. Nele todo edifício, bem ajustado, cresce para ser um santuário dedicado ao Senhor. Nele também vocês estão sendo edificados, junto com os outros, para serem morada de Deus no Espírito” (Efésios 2: 20-22, Nova Almeida Atualizada).
“Eu lhes transmiti a glória que me deste, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim” (João 17: 22, 23, Nova Almeida Atualizada).
É em unidade que somos aperfeiçoados, e isso quer dizer que, quando estivermos passando por provações, não deveremos deixar essa unidade; pois, se assim fizermos, não estaremos glorificando a Deus em nosso sofrimento.
Quando o apóstolo Paulo pediu ao Senhor que Ele tirasse o espinho em sua carne, a resposta de Deus foi “Não” (2 Coríntios 12:8-9). Muitas vezes o Senhor nos dirá “Não”. Ele poderá permitir que percamos a estabilidade financeira, a saúde, o casamento ou o sonho do casamento, o sonho de ter filhos, a faculdade tão almejada, etc. Deus poderá nos tirar aquilo que julgamos ser precioso para nós, e é doloroso quando ouvimos esse “Não”.
Ele também pode permitir aquilo que mais tememos (Jó 3:25). Então como glorificar a Deus em meio ao sofrimento? A resposta é simples de escrever e difícil de viver: pela dependência dEle.
No livro “Alegria no Sofrimento”, Matt Chandler conta a sua experiência em lidar com um tumor em seu cérebro e como ele precisou depender do Senhor. O autor também compartilha, ao longo do livro, histórias de pessoas que passaram por diversas experiências dolorosas e foram levadas a depender de Deus. Quando o Senhor permite que os seus passem pelo sofrimento, não é para matá-los no deserto, mas para que Ele seja suficiente aos seus filhos, a ponto de podermos verdadeiramente dizer: “Quem tenho eu no céu além de ti? E quem poderia eu querer na terra além de ti?” (Salmos 73:25).
Em outras situações, o sofrimento pode servir para nos mostrar: o que há em nossos corações (Deuteronômio 8:2); a necessidade de colocarmos a boca no pó da terra em sinal de arrependimento (Lamentações 3:29); a necessidade de dependermos somente de Deus.
Glorificamos a Deus em meio ao nosso sofrimento quando a dor nos leva para mais perto dele e, assim, somos instigados a conhecê-lo mais, a ser mais semelhantes a Cristo e a fazer com que o nome do Senhor seja engrandecido, mesmo que seja por meio da nossa dor.
Cristo precisou experienciar o sofrimento para que a salvação chegasse a nós. Da mesma forma, nós precisamos experienciar o sofrimento para sermos mais semelhantes a Ele e, então, podermos dizer, ainda que em meio a lágrimas, dúvidas, medos, angústias, solidão, perdas, doenças e dores da alma: “A tua graça me basta, e o teu poder se aperfeiçoa na minha fraqueza” (2 Coríntios 12:8-9).
Mantenhamos firme a esperança de que em breve Ele voltará e não haverá mais choro nem dor (Apocalipse 21:4). Soli Deo Gloria!